terça-feira, 16 de junho de 2009

Tentar não ser tentado

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Cogitando a tentativa, e tentar não ser tentado
Fico preso no assento, que me trás filosofia
Enquanto penso nos impulsos, eu, aqui sentado
Estou dialogando com minha própria euforia.

E no cerne da questão, na carne do leão
E do rugido que se solta, são ditas minhas leis
Tão preguiçoso na savana, me deito no chão
E uns metros adiante. Posso ver os reis!

Tão ruim é estar emerso nesta fase ilusória
E a nuvem que no horizonte, me faz sonhar
Pois durante esta vida, um pesadelo é história
História que os meus sonhos evitam me contar.

Pois o tempo que perco, enquanto fico perdido
Na perdição eu trilho caminhos, ainda não traçados
E faço novidade andando por esse desconhecido
Jeito de conhecer os passos que já foram dados.

Cedendo aos prazeres carnais, são meus vícios...
E não quero apodrecer na virtude da beleza opaca
Pois do prazer sem esforços moram os malefícios
Que fazem a morte parecer forte e a vida fraca.






















Rodrigo Ferreira Santos




Abraçossss




=)

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